O dono do Botafogo, John Textor, concordou em pagar uma multa de R$ 1 milhão ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Com essa decisão, chega ao fim o processo decorrente das acusações de manipulação de resultados feitas pelo empresário. Textor alegou possuir provas de que partidas do Campeonato Brasileiro foram manipuladas.
Em março de 2024, ele apresentou supostas evidências que apontavam irregularidades, destacando o confronto entre Palmeiras e São Paulo. No entanto, após análise, o STJD considerou que as provas não eram suficientemente convincentes. Diante disso, tribunal e empresário optaram por um acordo para evitar a prolongação do caso.
Além disso, Textor foi enquadrado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), sob a acusação de ofender a honra de pessoas envolvidas no futebol. O pagamento da multa, proposto pela sua defesa, evita um julgamento que poderia resultar em uma suspensão de até dois anos.
O valor da penalidade estabelecido é o mais alto já aplicado pelo STJD em casos desse tipo, superando uma multa anterior imposta ao Grêmio.
Investigação sobre as denúncias de Textor
A apuração das declarações do empresário começou após forte pressão de entidades ligadas ao futebol, incluindo a Procuradoria Geral da Justiça Desportiva e clubes como Palmeiras e São Paulo. Essas instituições exigiram uma análise detalhada das acusações de manipulação feitas por Textor.
O STJD estipulou um prazo de dez dias para que o empresário efetue o pagamento. Esse desfecho impede que o caso avance para um estágio que poderia trazer consequências mais severas para Textor dentro do futebol brasileiro. Além disso, o pagamento da multa evita que a polêmica se prolongue, reduzindo a exposição negativa tanto para o empresário quanto para o Botafogo.
A proposta de acordo partiu da própria defesa de Textor, como estratégia para evitar que ele enfrentasse um julgamento que poderia levar à sua suspensão por dois anos.